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🇵🇹 | 🇵🇹 |
Grupos de fungos que podem causar micoses superficiais | Dermatófitos: parasitam porções queratinizadas e semi queratinizadas da pele (utilizam queratina da epiderme, pelos e unhas como fonte de subsistência) Leveduras: causam infecções cutâneo-mucosas (candidoses) Pitiríase versicolor: levedura comensal |
NA | NA |
Quadro clínico de hanseníase indeterminada | Poucas máculas hipocrômicas mal delimitadas, hiperestésicas inicialmente que depois passam a ser hipoestésicas, com anidrose e alopécia. Em cerca de 10% dos casos há máculas eritematosas. |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Quadro clínico de hanseníase tuberculóide | Até 5 lesões eritematosas ou hipocrômicas bem delimitas, hipoestésicas, com anidrose e alopécia, com aspecto tricofitóide (bordas ativas e com tendência a cura central), acometimento precoce de nervo |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Quadro clínico de hanseníase virchowiana | Acometimento de face, com placas infiltradas no maciço central da face (malar e nariz), presença de nódulos infiltrados e madarose Acometimento de lóbulo da orelha também é comum Pode haver a presença de máculas como nas outras apresentações, porém em grande quantidade disseminadas por todo o tegumento Acometimento de nervos é tardio Se em estágio mais avançado, pode haver complicações como desabamento do nariz, mão caída, garra ulnar, mal perfurante plantar entre outras. |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Quadro clínico de hanseníase borderline (dimorfa) | Fóveas: placas eritamato infiltrativas com centro esvaecido (aspecto de queijo suiço - dupla membrana) |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Diagnóstico | Quadro clínico Testes de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil) Anatomopatológico (biópsia) Ultrassom de nervos periféricos Prova de histamina/pilocarpina Baciloscopia Sorologia (dosagem de anticorpo anti Pgl-1) Teste rápido |
NA | NA |
Tratamento | Rifampicina: 600mg 1x ao mês (supervisionado) Dapsona 100mg 1x ao dia (auto administrado) Clofazimina: 150mg 1x ao mês (supervisionado) e 50mg ao dia (auto-administrado) Paubacilares (indeterminada, tuberculóide e dimorfos com baciloscopia -): 6 meses Multibacilares (virchowianos e dimorfos com baciloscopia +): 12 meses |
Prova da histamina | Injeção de histamina na região suspeita e numa região de pele normal. Na pele normal se formará edema com eritema e na pele com hanseníase produz apenas halo eritematoso. |
Por que a forma Virchowiana possui alterações neurais tardias? | As alterações neurais decorrem da agressão do nervo pelos granulomas (formados pelo próprio sistema imune). Como esses pacientes possuem deficiência da imunidade celular, as lesões neurais demoram a aparecer. |
Características imunológicas dos tipos de hanseníase | Hanseníase indiferenciada: infiltrado inflamatório crônico perivascular Hanseníase tuberculóide: BOA IMUNIDADE resposta Th1(celular) Mitsuda +; granuloma epitelióide Hanseníase virchowiana: IMUNIDADE RUIM resposta Th2 (humoral) Mitsuda -; infiltrrado de Virchow (bacilos invadem maciçamente a derrme e epiderme fica achata) faixa de Unna e células de Virchow |
Nervos acometidos nas complicações | Lagoftalmo (não fecha pálpebras): nervo facial Garra ulnar (perda do movimento de pinça): nervo ulnar Mão caída: nervo radial Mal perfurante plantar: nervo tibial posterior |
Principal fonte de infecção da hanseníase | Vias aéreas superiores de doentes virchowianos Via cutânea e líquidos corporais é muito raro |
Localização preferencial do Mycobacterium leprae | Parasita intracelular obrigatório: macrófagos e células de Schwann Temperaturas frias (<35o): nariz, testículo, lóbulos de orelhas |
Origem dos melanomas | Neoplasia maligna originada dos melanócitos e das células névicas presentes predominantemente na camada basal da epiderme |
Melanoma cutâneo disseminativo superficial | Subtipo mais comum de melanoma (50-80%) Crescimento lateral antes do crescimento invasivo vertical (melhor prognóstico) Mácula ou placa de bordas irregulares com grande variedade de cores (marrom, cinza, preto, violeta, rosa, azuis ou focais de hipopigmentação), podem assumir diâmetros grandes e conforme invadem a profundidade, vão sobrelevando a superfície, podendo levar a nódulo. Localização: áreas de exposição solar (costas de homens e MMII de mulheres), mas pode acontecer em qualquer localização anatômica |
Melanoma nodular | 15-30% dos melanomas Maior frequência na 5a década de vida Processo invasivo com crescimento vertical (pior prognóstico) Nódulos ou placas com coloração negro-azulada (nem sempre preenche a regra do ABCDE). Em 5% dos casos pode ser amelanótico. Localização: tronco (homens) e pernas (mulheres) |
Lentigo maligno melanoma | Melanoma que se desenvolve a partir do lentigo maligno (carcinoma in situ) Maior ocorrência na 7a década de vida Máculas ou placas assimétricas, bordas irregulares, cores variando do castanho ao enegrecido, azuladas e/ou acinzentadas. Evolução lenta associada ao dano actínico crônico (melhor prognóstico) Localização: áreas fotoexpostas (face, cervical, mãos, antebraços) |
Melanoma lentiginoso acral | Mais comum em negros e asiáticos Inicia-se como mácula de bordas irregulares, cores variadas geralmente marrom ou preto. A superfície pode ter pápula ou nódulo associado ao crescimento vertical. Lesão assimétrica Localização: áreas sem pelos (subungueal, palmar, plantar) |
Regra do ABCDE | A - assimetria B - bordas irregulares (taxa de crescimento desigual) C - cores variadas (marrom, preto, vermelho, azul) D - diâmetro > 6 mm E - evolução (avalia alterações de tamanho, forma, sintomas - prurido, sangramento, pigmentação, ao longo do tempo) |
Conduta | 1. Suspeita 2. ABCDE 3. Dermatoscopia 4. Biópsia (delimitação da lesão, ressecção e sutura borda a borda) 5. Estudo anátomo-patológico (diagnóstico, níveis de Clark e espessura de Breslow) |
Biópsia | Delimitar a lesão, ressecção até o subcutâneo e sutura borda a borda Sempre que possível deverá ser EXCISIONAL (retirada total) Se não possível retirada total, fazer incisional na zona de maior espessura. |
Níveis de Clark | PROFUNDIDADE da invasão do melanoma na derme: I- confinado a epiderme, sem invasão da derme papilar (carcinoma in situ, baixo risco de disseminação/ epiderme é avascular) II- invasão da derme papilar, mas com pequeno número de células de melanoma atingindo a interfase entre a derme papilar e reticular (baixo risco de disseminação) III- comprometimento de toda derme papilar (risco disseminação linfática) IV- invasão da derme reticular (risco disseminação hematogênica e linfática) V- invasão da hipoderme (prognóstico ruim) |
Espessura de Breslow | Medida em mm da espessura da lesão (profundidade de invasão a partir do topo da camada granulosa) (Determinar margens de ressecção) I- até 0,75 mm II- 0,75-1 mm III- 1,5-3 mm IV- 3-4 mm V- > 4 mm Estadiamento T do TNM |
Espessura da lesão X margens de resseção | In situ (0,5-1 cm) ≤ 1 mm (1 cm) 1-2 mm (1-2 cm) ≥ 2 mm (2 cm) |
Prevenção do melanoma | Usar protetor solar diariamente Evitar exposição solar, principalmente nos horários de raios UVB Seguimento dermatológico regular em casos de nevos atípicos e em grande número, fotografia e dermatoscopia para acompanhamento |
Tratamento dermatológico para melanoma | Retirada da lesão com margem de segurança e pesquisa de linfonodo sentinela em lesões maior do que 1 mm ou com achados de alto risco (ulceração, regressão e mitose intensa) |
3 gêneros de fungos dermatófitos | Microsporum Epidermophyton Trichophyton |
Tínea tonsurante | Couro cabeludo Crônica: placa descamativa (fungo antropofílico) Aguda: inflamação, placa elevada, única, bem delimitada, dolorosa, com pústulas e microabscessos = Kerion Celsi (fungos zoo e geofílicos) |
Tínea favosa | Couro cabeludo Lesões pequenas, descamativas, crrrateriformes, em torno do óstio folicular (Godet) + alopecia definitiva |
Tínea de pele glabra | Vesiculosa, anular (lesão eritemato papulosa centrifuga com cura central), placas eritemato descamativas com tendência a cura espontânea Liquenificação |
Tínea de pé e mão | Intertriginosa, vesico-bolhosa ou escamosa |
Tínea inguinal | Placas eritemato-escamosas com bordas nítidas e circinadas |
Tínea ungueal | Infecção da lâmina ungueal por dermatófito → unha se torna opaca, com detritos córneos sob a placa ungueal e ↑espessura Em imunodeprimidos, não tem espessamento da unha |
Conduta para tínea | Raspado da lesão ou pelo + microscopia óptica. Importante colher material das bordas da lesão (lâmina com raspagem da periferia) e pinçar o pelo do couro cabeludo (pode ter fungo abrigado dentro) |
Tratamento | Sistêmico: griseofulvina (couro cabeludo) + cetoconazol Tópicos: amorolfina, tioconazol, ciclopirox, esmaltes especiais |
Grupos de fungos que podem causar micoses superficiais | Dermatófitos: parasitam porções queratinizadas e semi queratinizadas da pele (utilizam queratina da epiderme, pelos e unhas como fonte de subsistência) Leveduras: causam infecções cutâneo-mucosas (candidoses) Pitiríase versicolor: levedura comensal |
Pitiríase vesicolor | Afecção da camada córnea da epiderme Causada pela levedura Malassezia furfur; comum após a puberdade Sinal de Zileri: descamação fina após estiramento da lesão com as mãos |
Fatores predisponentes de candidose | Gravidez, uso de corticoides e QT, umidade, obesidade, uso de fraldas e próteses bucais, imunossupressão, deficiências congênitas, diabetes, menor grau de defesa (crianças e idosos) |
Fatores desencadeantes de psoríase | Infecções Algumas drogas Estresse emocional Fenômeno de Koebner (trauma físico, químico e inflmatório) |
Quadro clínico psoríase | Doença eritemato descamativa, caracterizada por placas eritematosas, nitidamente demarcadas com escamas branco prateadas |
Psoríase vulgar em placas | Cotovelo e joelho |
Psoríase invertida | Axilas, virilhas, embaixo dos seios |
Psoríase palmo plantar | Padrão pustuloso |
Psoríase ungueal | Descolamento da unha, pinching ungueal (pontinhos brancos), distrofia total |
Psoríase com padrão Guatata | Vários pontinhos, pequenas placas e mais finas → crianças |
Psoríase pustulosa | Agrupamento de pústulas, que secam e descamam |
Conduta na psoríase | Diagnóstico clínico sinais característicos (curetagem metódica) anátomo-patológico |
Anátomo-patológico psoríase | Invaginação da derme para epiderme, acantose, hiperqueratose com paraceratose = produção de escamas |
Sinais característicos psoríase | Vela: remoção da escama durante curetagem (aumento da queratina devido ao aumento do turn over celular) Orvalho sangrante: quando raspamos demais a lesão e as escamas saem, sangra um pouquinho (papilomatose: derme sobre na epiderme, granulosa espinhosa fina expondo vasos) |
Carcinoma basocelular | 75% dos carcinomas de pele Loc.: face, orelhas e pescoço (não ocorre em palmas, plantas e mucosas) Risco: >40 anos, histórico de exposição solar; fototipos I e II (brancos) Metástase rara |
Carcinoma espinocelular (CEC) | 15% dos carcinomas de pele Loc.: 65% face (lábio inferior), dorso de mãos, mucosa bucal e genital Risco: > 50 ano, pele e olhos claros, exposição UVB e condições pré cancerosas; raça NEGRA Metástase: região cervical anterior (cadeia ganglionar cervical), fígado e pulmão |
Quadro clínico basocelular nódulo ulcerativo | Pápula arredondada, bem delimitada, de coloração clara, rosada ou perolada, com superfície lisa e brilhante, com telangiectasias superficiais tortuosas e irregulares |
Quadro clínico basocelular superficial ou pagetóide | Placas eritemato-escamosas levemente infiltradas, bem delimitadas, com bordas peroladas levemente sobrelevadas e áreas com crostas hemáticas |
Quadro clínico basocelular esclerosante ou esclerodermiforme | Retração da pele e nodulações (mais agressivo), tumor firme e indurado, coloração branca-amarelada, superfície lisa e plana, levemente sobrelevado ou deprimido |
Quadro clínico basocelular pigmentado | Semelhante ao melanoma - evolução lenta |
Tipos histológicos dos carcinomas de pele | Basocelular: metatípico e basoescamoso CEC: Classificação de Broders |
CEC quadro clínico | Inicialmente surge pápula queratósica infiltrativa endurecida → crescimento lateral e vertical → lesão nodular ou tumoral Moléstia de Bowen: CEC in situ na pele, sem invadir camada basal, mais comum no tronco. Áreas eritemato escamosas/crostosas com limites bem definidos e discreta infiltração Eritroplasia: CEC in situ na mucosa Carcinoma verrucoso: variante menos agressiva - papilomatose oral florida, síndrome de Buschke Loewenstein (genitais) e epitelioma cuniculatum (planta dos pés) |
Tratamento dos carcinomas de pele | Curetagem, eletrocoagulação, terapia com citotóxicos (cicloforacil), cirurgia de MOHS, criocirurgia, radioterapia, cirurgia com margem 2-4 mm CBC e 5 mm CEC |
Eczema | Estado de ebulição da pele, necessariamente acompanhado de prurido constante, dermatite (inflamação da pele) com espongiose (edema intercelular) |
Atopia | Tendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas |
Eczema agudo | Eritema, edema, vesiculação e secreção |
Eczema subagudo | Eritema, edema, vesiculação, secreção E ressecamento (crostas) |
Eczema crônico | Ressecamento Hipertrofia de todas as camadas da pele Liquenificação |
Dermatite atópica (imunologia) | Ineficiência da barreira cutânea + hiperreatividade Genética em 70% dos casos (se junto a rinite e asma = marcha atópica) Aumento de IgE + diminuição de IgA e resposta celular = aumento infecções (molusco contagioso e herpes simples) Disbiose: aumento de S. aureus e diminuição de S. epidermidis e hominis Geralmente acomete crianças maiores de 3 meses (85%). |
Diagnóstico de dermatite atópica | Critérios maiores: prurido, história familiar e morfotopografia critérios menores: prega de Dennie Morgan (dupla prega), escurecimento periocular (olheiras), sinal de Hertog (rarefação pilosa no terço distal da sobrancelha), pitiríase alba, hiperlinearidade palmoplantar, queratose pilar (aspereza em braço e coxas) |
Tratamento dermatite atópica | Manutenção - hidratação / crises - hidratação, corticóide tópico, anti-histamínicos sedativos / casos graves - tratamento sistêmico, fototerapia e ATB sistêmico |
Quadro clínico dermatite atópica | Doença crônica com recidivas = prurido (piora à noite e com sudorese) + eczema + xerose cutânea (ressecamento) A constante escarificação (arranhões) leva a um ciclo vicioso de prurido → escarificação → erupção → prurido → escarificaç Crianças: preferência por face, poupando a região central e superfície extensora dos membros Adultos: acomete as dobras - região antecubital, fossa poplítea |
DA < 2 anos | Lesão pruriginosa, eritematosa, escamosa, com crostas na superfície extensora dos membros, tronco, face e couro cabeludo. Inicia-se em regiões malares |
DA > 2 anos até adolescentes | Lesões pápulo-descamativas e liquenificadas, principalmente em fossa antecubital e poplítea, com aspecto volar dos pulsos, tornozelos e pescoço. Lesões sujeitas à agudização. |
DA em adultos | Lesão geralmente mais localizada, com liquenificação predominante, mas também pode ser vista em forma exsudativa, eczema crônico nas mãos, dermatite facial e eczema palpebral |
Pênfigos | Doenças bolhosas autoimunes, intra-epidérmicas, caracterizadas por IgG4 contra a superfície celular dos queratinócitos → acantólise (perda de coesão célula-célula), destruição de desmossomos |
Pênfigo vulgar | Dor/ evolui em surtos Rompimento da camada suprabasal - acomete mucosa Lesões primárias: bolhas flácidas que rompem com facilidade → erosões dolorosas (principalmente em mucosa oral) Se não tratado pode ser fatal por distúrbio hidroeletrolítico, sepse DOBRAS DO CORPO Lesões de aspecto verrucoso, úmidas |
Pênfigo foliáceo | Prurido Rompimento subcórneo (nível da granulosa) NÃO ACOMETE MUCOSA Erosões escamo-crostosas, dolorosas/queimação Raras bolhas Pode evoluir para eritrodermia esfoliativa ÁREAS SEBORREICAS Lesões eritemato-descamativas, ressecadas |
Diagnóstico pênfigo | Exame histológico (observar local de clivagem) / imunofluorescência direta |
Sinal de Nikolsky positivo | Presente em ambos os pênfigos, é quando se consegue descolar a pele |
Herpes zoster infecção primária | Erupção cutânea associada à neurite aguda. Lesões começam como pápulas eritematosas classicamente em um único dermátomo ou em dermátomos contíguos (principalmente torácicos e lombares) → 3/4 dias: surgem vesículas ou bolhas de aspecto pustular que evoluem para crostas Pacientes imunocompetentes: duração 7-10 dias |
Complicação mais comum do Herpes Zoster | Neuralgia pós herpética |
Diagnóstico HZ | Clínico (característica das lesões em padrão de dermátomos com neurite associada) + PCR, teste de anticorpo ou cultura viral |
TTO HZ | Terapia antiviral para acelerar a cicatrização das leões e reduzir a neurite (iniciar até 72h após o início dos sintomas) Aciclovir 800mg 5x ao dia por 7 dias Valaciclovir 1g 3x ao dia por 7 dias Famciclovir 500mg 3x ao dia por 7 dias |
Dermátomo mais acometido por HZ | Dermátomos mais acometidos: torácico (56%) e nervos cranianos |
Varicela | Lesões vesicobolhosas que evoluem para crostas Características: lesões em vários estágios Crianças: formas leves Adultos e imunossuprimidos: formas graves TTO: sintomáticos (crianças); antiviral para pacientes de risco |