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REUMATO


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Definição de febre reumática
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Complicação tardia, não supurativa que ocorre 2-3 semanas após infecção das vias aéreas superiores por EBHA mais comum dos 5-18 anos

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🇵🇹🇵🇹
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES
Definição de febre reumática
Complicação tardia, não supurativa que ocorre 2-3 semanas após infecção das vias aéreas superiores por EBHA mais comum dos 5-18 anos
Artrite da FR
Poliartrite (mais de 5) Migratória (a 2ª geralmente é comprometida após a melhora da 1ª) Curta duração (3-4 dias) Assimétrica (difícil ter os 2 lados acometidos de uma vez) Grandes articulações Dor desproporcional ao processo inflamatório Excelente resposta a AINES Acometimento axial incomum Artropatia de Jaccoud
NA
NA
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES
Acometimento extra articular da FR
Cardite Coreia de Sydenham Nódulos (relação com cardite ativa) Eritema Marginatum
Cardite na FR
EBHA pode afetar qualquer folheto, mas o endocárdio é o mais cometido Valva mitral é a mais acometida Pericárdio: pericardite em pão com manteiga - nódulos de Ashoff
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES
Fisiopatologia de problemas cardíacos na FR
Anticorpos fixos na valva aumentam a expressão de VCAM I, causando aumento de quimiocinas, macrófagos e neutrófilos, então há inflamação, destruição tecidual e necrose, e por consequência fibrose formando vegetações assépticas incialmente. Essas vegetações assépticas por si só causam turbilhonamento do sangue, formando trombos e propiciando TVP e trombose. Ou ainda, os mesmos podem se contaminar e em procedimentos de grande potencial infeccioso como extrações dentárias e causar endocardite bacteriana.
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES
Caracterize a Coréia de Sydenham
Movimentos arrítmicos irregulares rápidos Manifestação tardia da FR Principalmente em meninas Duração média de 3 meses Predomínio distal das extremidades e face Conhecida como "dança portuguesa": ao levantar os braços a criança levanta a mão para os lados Imunidade humoral predomina causando inflamação dos núcleos da base, o que aumenta produção de DOPAMINA
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES
Eritema marginatum
POUPA FACE lesão de pele eritematosa, centro claro e borda serpiginosa
Tratamento: profilaxia primária (objetivo e medicação)
Erradicação do EBHA da orofaringe de qualquer pessoa e prevenir a FR Penicilina benzatina em dose única até 25kg: 600.000 UI crianças com mais de 25 kg: 1.200.000 UI Alternativa: penicilina oral 10 dias, em alérgicos pode usar eritromicina, azitromicina ou claritromicina
Tratamento: profilaxia secundária (objetivos e medicamentos)
Ofertada a pacientes que já apresentaram FR a fim de evitar recorrências, mantendo uma concentração mínima de ATB Áreas endêmicas: 3 em 3 semanas Duração: - FR sem cardite: até 21 anos ou 5 anos pós surto - FR com cardite sem sequelas: até 25 ou 10 anos pós - FR com cardite e sequelas: até 40 anos ou 10 pós
Desafio para criar vacina da FR
O desafio é selecionar uma porção do material genético da bactéria que seja antigênico, mas que não seja epítopo compartilhado com nosso organismo (teoria dos epítopos compartilhados ou mimetismo molecular)
TTO dos sinais e sintomas FR
Artrite: AAS ou outro AINES por 4-6 semanas Cardite: prednisona com dose alta por 10-14 dias com regressão gradual até 8-12 semanas Coréia: ácido valproico, haloperidol, clorpromazina, fenobarbital, repouso relativo e ambiente tranquilo (cuidado com impregnação pois causa o sintoma tratado)
Artropatia de Jaccoud
Desvio ulnar redutível dos dedos por frouxidão ligamentar pós surtos repetidos de artrite (não há erosão óssea)
Cepa de EBHA que deflagra FR em indivíduos susceptíveis:
Cepas reumatogênicas relacionadas a proteína M, em indivíduos com fatores genéticos de susceptibilidade genética como HLA DR7 e DR53
Por que a FR não é doença autoimune?
A FR não é autoimune, pois não a há produção de anticorpos direcionados ao organismo, eles foram foram produzidos contra o agente infeccioso e passam a atacar os tecidos saudáveis por predisposição genética. Não há quebra da tolerância.
Exames laboratoriais para FR
Infecção prévia: ASLO, cultura + Atividade inflamatória: PCR, VHS e alfa glicoproteína 1
Critérios de Jones para diagnóstico de FR
Se houver evidência de estreptoccocia (cultura + ou ASLO) 1º surto: 2 maiores ou 1 maior + 2 menores Recidiva de FR: 2 maiores ou 1 maior + 2 menores ou 3 menores maiores: artrite, cardite, coréia, nódulos subcutâneos e eritema marginatum menores: febre, artralgia, VHS e PCR, aumento do PR no ECG
Definição de Artrite Reumatóide
DRIM (doença reumatológica imunomediada), sistêmica, crônica, de ETIOLOGIA DESCONHECIDA, mas mecanismo autoimune. Mais comum em mulheres 3:1
Caracterize a artrite da AR
Poliartrite crônica e progressiva Erosiva Simétrica Aditiva Inflamatória (rigidez matinal prolongada e melhora com exercício físico) Evolui com deformidades e incapacidade Punhos e Metacarpofalangenas 100% IFP 95% Joelhos e cotovelos 80% Tornozelos, tarso e metatarsofalangeanas 60% Ombros e coxofemorais 40%
Artrite reumatóide poupa
Artrite reumatóide poupa articulações metacarpofalangeanas distais
Sintomas forma clássica (prodrômico e sintomas gerais e sugestivos)
Prodrômico: artralgias, dor em aperto nas mãos, dormência das extremidades, sensação de inchaço Sintomas gerais: febre baixa, astenia, adinamia, inapetência, emagrecimento leve Sugestivos: rigidez matinal prolongada, artrite cística borrachóide, artrite de pequenas e grandes articulações concomitante (aditiva)
Tratamento AR
AINES, analgésicos, corticóides (VO, intra articular), DMARDs e biológicos DMARDs: Metotrexato, se não houver melhora por 3 meses iniciar > Hidroxicloroquina, leflunomida e sulfassalazina, sem melhora por 6m > 1º imunobiológico, 6m sem melhora > 2º imunológico...
Laboratório de AR
Anemia normo normo, ferritina alta, VHS, leucocitose e plaquetose FR (+ em 75%, não obrigatório) anticorpo anticitrulínico ACPA (+ em 50%, não obrigatório)
Manifestações extra articulares de AR
Olho Pele Pleura Pericárdio
Caracterize dor inflamatória
Início abaixo dos 40 anos Rigidez matinal prolongada Duração maior que 3 meses Não melhora com repouso Melhora com movimento Responde a AINES Início insidioso Dor noturna (despertar) Dor em sacroilíacas Perda da mobilidade da coluna em todos os planos Expansibilidade torácica diminuída Déficit neurológico incomum
Caracterize dor mecânica
Qualquer idade, mas geralmente avançada Início agudo Duração menor que 4 semanas Rigidez matinal < 30 minutos Sem despertar noturno por dor Exercício piora Repouso melhora Sem dor em sacroilíacas Déficit neurológico possível
Mudanças na curvatura da coluna na espondilite anquilosante
Retificação da lordose lombar acentuação da cifose torácica retificação da lordose cervical com projeção da cabeça para frente associada a semiflexão do joelho = postura do esquiador
Alterações RX espondilite anquilosante
Anquilose: adesão anormal da articulação Sindesmófitos delicados: pontes ósseas formadas pela ossificação dos ligamentos longitudinais anteriores da coluna (coluna em bambu) Entesófito ou esporão: calcificação óssea da êntese Osteoporose pela imobilização
Comprometimento oftalmológico da espondilite anquilosante
Uveíte anterior não granulomatosa unilateral e recorrente mais comum em pacientes HLA B27+
Tríade de Reiter
Artrite + uretrite não gonocócica + conjuntivite não bacteriana
Artrite das espondilites
Oligoartrite Assimétrica Entesite MMII Dactilite (tendões flexores e extensores)
Sacroileíte da anquilosante e Reiter
Na espondilite é bilateral simetrica Na Reiter é assimétrica
Critérios de NY para espondilite anquilosante
1 clínico + 1 radiológico Dor lombar de caráter inflamatório > 3 meses Limitação de movimento da coluna lombar Diminuição da expansibilidade torácica
Caracterize a dor da Osteoartrite
Dor mecânica: Rigidez matinal fugaz (< 30 min) Duração < 6 semanas Sem sintomas sistêmicos, pode apresentar déficit neurológico Dor piora com exercício Melhora com repouso Não responde bem a AINES Início agudo Sem despertar noturno e sem dor sacroilíaca
Pannus reumatóide
Membrana sinovial hipertrófica e hiperplásica inflamada, que invade o espaço da articulação e causa erosão da cartilagem e do osso (achado macroscópico da AR); possui tecido granuloso
Tofo gotoso
Nódulo endurecido pela deposição de MSU compactados (microcristais de monourato de sódio) + DNA extracelular
Papel da colchicina no tratamento da Gota
Inibe a formação do inflamassoma NALP3
Agentes anti hiperuricêmicos (ULT) e tto gota
Uricostáticos: inibidor da xantina oxidase (alopurinol e febuxostato) Uricosúrico: benzobromarona, losartana Uricolíticos: gota refratária TTO: ULT + AINE baixa dose ou colchicina (previne quadro de gota aguda); dieta, cessar alcoolismo, trocar medicação Profilaxia intercrise: AINE ou colchicina Gota tofácea crônica: ULT
Definição do LES
Doença inflamatória crônica, autoimune, incurável, com períodos de atividade e remissão. A doença causa a formação de auto anticorpos antinucleares levando a clínica variável. Mais frequente em mulheres em idade reprodutiva pela ação estrogênica sobre a autoimunidade, enquanto androgênios favorecem a imunossupressão.
Sintomas constitucionais do LES
Fadiga, mal estar, fraqueza, falta de apetite e febre
Órgãos mais acometidos pelo LES
Articulações Pele Pulmão Coração Sangue Rins Sistema Nervoso
Pele no LES
Eritema malar: bilateral, sobressalente, pruriginoso, preserva bigode, róseo/avermelhado Fotossensibilidade: reação imunológica ao sol Úlceras orais e nasofaríngeas: vasculites Lesões discóides: lesões crônicas em áreas expostas ao sol Alopécia: associada a lesão discoide Vasculite
Articulações pelo LES
Artralgia Artrite não erosiva, periférica, intermitente (diferente da AR) e migratória (como a FR e diferente da AR) Artropatia de Jaccoud
Sangue no LES
Anemia hemolítica (hemólise grave devido anticorpos) Plaquetopenia (grave, pode estar associada a SAF, responde a altas doses de corticóide) Leuco/linfopenia: menos grave
Rim no LES
Glomerulonefrite/ nefrite lúpica: deposição de imunocomplexos Cursa com síndrome nefrítica, nefrótica ou acidose tubular renal Classificação da Nefrite lúpica: I- NL mesangial mínima II- NL mesangial proliferativa III- NL focal IV- NL difusa (mais comum e mais grave; cilindrúria e proteinúria) V- NL membranosa VI- NL esclerosante avançada
Fatores LES
Genéticos: deficiência da produção de complemento (C1q, C4a, C4b, C2) Hormonais: maior exposição a estrógenos (ACO, menarca precoce TRH) Ambientais: sol, estresse, agentes infecciosos Imunológicos: perda da tolerância imunológica
Autoanticorpos no LES e correlações clínicas Anti DNA nativo dupla hélice
Mais característico, presente em 70-75% dos casos, NL difusa (IV)
Anti Sm
Mais específico, pouco sensível
Novos critérios classificatórios de LES
Presença de 4 critérios com pelo menos um clínico e um imunológico cuidado critério classificatório não é critério diagnóstico
11 critérios clínicos LES
1- Lúpus cutâneo agudo ou subagudo (eritema ou fotossensibilidade) 2- Lúpus cutâneo discóide (crônico) 3- Úlceras orais ou nasais (poupa bigode) 4- Alopecia sem cicatriz 5- Sinovite em 2 ou mais articulações ou dor articular com rigidez matinal 6- Serosite (derrame pleural ou pericárdico) 7- Acometimento renal (NL, proteinúria ou cilindrúria) 8- Acometimento neurológico (convulsão, psicose, neuropatia periférica) 9- Anemia hemolítica 10- Leucopenia ou linfopenia 11- Trombocitopenia (plaquetopenia)
6 critérios imunológicos LES
1- FAN reagente (autoanticorpos; exceto pontilhado fino denso) 2- Anti DNA (NL) 3- Anti Sm (especificidade) 4- AAFs (anticoagulante lúpico, anticardiolipina, antibeta 2 ou VDRL falso positivo 5- C3, C4 e CH50 baixos (complemento) 6- Coombs direto na ausência de hemólise
Red flags das dores na coluna
Tumores: idade > 50 ou < 20 anos; HF de CA; emagrecimento, febre, dor em repouso, imunossupressão, drogas IV, or óssea localizada, dor visceral7 Fraturas: trauma (menores em idosos) Déficit neurológico: anestesia em sela, disfunção esfincteriana, déficit progressivo ou grave em MMII
Anticorpos no LES - FAN pontilhado grosso
Anti Sm: maior especificidade
Diagnóstico de OP
Avaliação clínica e exames com os parâmetros: - T score <= -2,5 - Fratura por fragilidade em quadril - Osteopenia com fratura por fragilidade vertebral, úmero proximal, rádio D, pelve - Risco elevado pelo FRAX
Dê 5 indicações de densitometria óssea
1. Mulheres > 65 anos, homens > 70 anos a cada 2 anos 2. Mulheres > 45 anos com deficiência estrogênica 3. Mulheres peri/pós menopausa com fator de risco (tabagismo, HF) 4. Mulheres com amenorréia secundária há mais de 1 ano 5. IMC < 19 kg/m2
Fatores de risco imutáveis para OP
Fatores maiores / imutáveis: sexo feminino baixa massa óssea (DMO) etnia (caucasianos e asiáticos) história prévia de fratura idade avançada em ambos os sexos história familiar de osteoporose e/ou fratura menopausa precoce não tratada tratamento com glicocorticóides
Fatores de risco mutáveis para OP
Fatores menores / mutáveis: alcoolismo, tabagismo baixo peso (IMC < 19) deficiência de vitamina D sedentarismo baixa ingestão de cálcio na dieta amenorréia / hipogonadismo primária e secundária imobilização prolongada
Utiliza-se o T score para comparar valores densitométricos do paciente com um adulto jovem, indicado para pacientes:
Utiliza-se o T score para comparar valores densitométricos do paciente com um adulto jovem, indicado para pacientes: IDOSOS
Utiliza-se o Z score para comparar valores densitométricos do paciente com um da mesma idade, indicado para pacientes:
Utiliza-se o Z score para comparar valores densitométricos do paciente com um da mesma idade, indicado para pacientes: ZOVENS
Definição de OP
Doença esquelética sistêmica que se caracteriza pela diminuição da massa óssea (densidade) e pela desorganização da microarquitetura do tecido ósseo. Isso leva a um comprometimento da FORÇA óssea causando fragilidade óssea e susceptibilidade a fraturas.
Hormônios de OP
PTH: estímulo contínuo causa reabsorção óssea (perda óssea por hiperparatireoidismo); estímulo intermitente causa formação óssea (por inibição da SOST ~teriparatida) Estrogênio: aumenta OPG, diminuindo a ativação de osteoclastos, reduzindo assim a reabsorção óssea Testosterona: promove formação óssea e confere pouca proteção – tem grande poder anabólico, sendo um dos fatores responsáveis pela reserva óssea do sexo masculino ser maior que a do feminino Cortisol: endógeno é benéfico para a saúde óssea, exógeno é danoso Glicocorticoide: diminuição crônica da formação óssea, perda de osteócitos e aumento transitório da reabsorção
Lombalgia comum
20-40 anos acomete mais homens Agrava-se durante o dia Imagem sem alterações TTO: analgésico, relaxante muscular e repouso
Estenose de canal lombar
Maiores de 60 anos Dor nas pernas a deambulação, melhora quando senta ou quando flexiona o corpo para frente (não aguenta ficar em pé) RNM e TC TTO: cirurgia se dor incapacitante, AINES, fisio e infiltração com corticóide
Hérnia de disco TTO
Repouso, analgésico e corticoide; cirurgia em dor intratável
Síndrome de Barre Liou (espondilose cervical)
Parestesia em face, borramento da visão, vertigem sem perda de consciência, NÃO HÁ DESMAIO, queda em desmonte Analgésico e AINES